sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Clássico 'dark' da Nintendo, franquia "Metroid" completa 25 anos

Foto 35 de 35 - A carioca Thaís Fonseca Jussim (mais conhecida como Thaís Yuki) é considerada uma das melhores cosplayers de Samus Aran, protagonista da série "Metroid" Cato Kusanagi
Em 1986, a Nintendo vivia no Japão o sucesso do Famicom, seu videogame de 8 bits (que nos Estados Unidos se chama NES), graças principalmente a "Super Mario Bros.", lançado um ano antes, e "The Legend of Zelda", que saiu em fevereiro.

"Metroid" veio em 6 de agosto, no mesmo acessório que a aventura de Link estreou: o Disk System, um leitor de discos magnéticos (similares a disquetes) lançado apenas na Terra do Sol Nascente.

A aventura de Samus Aran destoava do clima solar típico dos games da Nintendo, trazendo uma atmosfera mais sombria e de ficção científica. O título veio da junção das palavras "metro" (trens subterrâneos) e "android", fazendo alusão a labirintos debaixo da terra.

Uma das modas que "Metroid" inventou é a do "speedrunning", ou seja, terminar um game no menor tempo possível. Isso porque o final do game mudava dependendo do tempo que se leva para finalizar a aventura: com 5 horas ou menos, era revelado que Samus Aran é na verdade uma mulher, a despeito do que sugere seu nome e sua armadura corpulenta.


O jogo inaugural saiu em disco do Famicom no Japão, em 1986, e um ano depois, em cartucho, nos EUA. A fórmula, com mapas não lineares e plataformas, já estava estabelecida.


A continuação de "Metroid" saiu para o Game Boy, que herda várias características do antecessor. No entanto, o mapa é mais linear e os elementos de ação ficaram mais evidentes.


"Super Metroid" é considerado um dos melhores episódios da série e, originalmente, fecharia a saga (de fato, a série só foi retomada quase 9 anos depois).


A grande característica de "Metroid Fusion" é a introdução de textos explicativos e indicativos durante a aventura, facilitando, assim, a progressão dentro do jogo.


É um remake do jogo original, mas traz cenas a mais. Depois dos acontecimentos do primeiro jogo, Samus é atacada pelos piratas espaciais e precisa fugir sem sua armadura.


Feito em conjunto com a Koei Tecmo, "Other M" tem ressaltados os aspectos de ação, em que Samus usa tanto sua arma quanto técnicas de combate corpo a corpo.


Feito pela Retro Studios, pela primeira vez adotou uma visão em primeira pessoa. Embora pareça um jogo de tiro, foram preservadas as cenas de exploração e plataforma.


É um dos episódios que mais fogem da mitologia da série, fazendo poucas referências às criaturas metroid ou aos piratas espaciais. Possui modo multiplayer com tela dividida.


No Wii, Samus ganhou mais liberdade no controle da visão e ações feitas com o gesto do jogador. É um episódio mais orientado pela história, sem tantos elementos de exploração.


É praticamente um jogo de tiro em primeira pessoa, voltado para partidas multiplayer. Até existe um modo de história, mas tem muito pouco dos elementos tradicionais da série.


Aproveitando que a armadura de Samus pode se transformar numa esfera, "Metroid" também virou um jogo de pinball. O game acompanhou um cartucho extra para efeito de "rumble".

Nas profundezas do subterrâneo

Mais que um jogo, atribui-se a "Metroid" a invenção de uma fórmula dentro do gênero de ação, em que se combina exploração não linear e plataformas. Além disso, como num RPG, o jogador é bem fraco no começo, mas no decorrer da aventura consegue-se novas habilidades e armas, permitindo, assim, acessar novas áreas do mapa.

Numa entrevista de 2003, Yoshio Sakamoto, considerado o principal idealizador da franquia, revelou que esse formato era o mais rápido de se produzir. O motivo da pressa é que, a um mês do lançamento, existia apenas o conceito do jogo. Nessa hora, todo o setor 1 de desenvolvimento da Nintendo, liderado por Gunpei Yokoi, o pai do Game Boy, foi escalado para trabalhar no título.

"Metroid" saiu em cartucho um ano depois nos Estados Unidos. Em vez de usar arquivo de "save", o jogador continuava sua aventura através de um sistema de senhas. Aliás, com passwords especiais, era possível jogar com a Samus sem armadura e com todos os power-ups (valeu, Justin Bailey!)

 Depois, Samus passeou por todas as plataformas da Nintendo, do Game Boy ao Wii. Vale uma menção especial para o GameCube, berço da trilogia "Metroid Prime", que reimaginou a franquia como um game em primeira pessoa. O título mais recente da saga é "Other M", feito em parceria com a Koei Tecmo.


fonte: http://jogos.uol.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário